O ano de 2025 consolidou mudanças profundas no mercado de saúde suplementar.
Para gestores de RH e empresários, olhar para essas transformações não é apenas um exercício de retrospectiva, mas uma necessidade para blindar o orçamento do próximo ciclo.
O setor viveu o desafio de equilibrar a incorporação de novas tecnologias com a sustentabilidade financeira das carteiras. Abaixo, analisamos os principais movimentos e o que eles significam para sua empresa.
1. A Pressão da Inflação Médica (VCMH)
O grande vilão de 2025 continuou sendo a discrepância entre a inflação geral e a inflação médica. Os custos assistenciais cresceram em ritmo acelerado, impulsionados pelo preço de insumos, novas tecnologias e aumento da frequência de uso.
- O que dizem os dados: Segundo a série histórica do IESS, a Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH) tende a superar o IPCA em até 3 vezes. Em 2025, o mercado sentiu fortemente o impacto de terapias de alto custo e internações prolongadas nos índices de reajuste.
2. O Papel Ativo da ANS e Novas Regras
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) intensificou a fiscalização e a atualização normativa. O foco se manteve em garantir a solvência das operadoras e a atualização dinâmica do Rol de Procedimentos.
- O Cenário: A inclusão contínua de novos tratamentos no Rol obrigatório trouxe avanços assistenciais, mas também impactou diretamente o cálculo atuarial dos planos. A transparência exigida pela agência forçou operadoras a serem mais claras sobre seus índices de desempenho.
3. Redes Credenciadas e a Consolidação da Telemedicina
Houve uma reconfiguração geográfica e estratégica das redes. Enquanto algumas regiões viram a fusão de grandes grupos hospitalares, a telemedicina deixou de ser “tendência” para se tornar pilar de triagem e atenção primária.
- Dado Relevante: Estudos da Abramge indicam que a telemedicina já resolve mais de 80% dos casos de baixa complexidade, evitando idas desnecessárias ao Pronto-Socorro — um dos maiores gargalos de custo para os planos empresariais.
4. Planos Empresariais: A Hegemonia Continua
Apesar do crescimento dos planos coletivos por adesão (focados em categorias profissionais e entidades de classe), os planos empresariais mantêm a liderança absoluta no mercado.
- Estatística: Segundo a ANS, os planos coletivos empresariais representam cerca de 67% a 70% do total de beneficiários no Brasil. Isso reforça que o benefício saúde continua sendo a principal ferramenta de retenção de talentos das companhias.
O Desafio da Gestão: Por que ter a Única ao seu lado?
Diante de custos hospitalares elevados e um cenário regulatório complexo, gerir o benefício saúde “no piloto automático” tornou-se inviável financeiramente. As empresas que não planejam com antecedência sofrem com reajustes de dois dígitos que inviabilizam a folha de pagamento.
É hora de transformar seu plano de saúde em estratégia, não apenas custo.
A Única Corretora de Seguros possui a expertise necessária para auditar sua apólice, desenhar modelos de coparticipação inteligentes e implementar programas de prevenção que controlam a sinistralidade na raiz.
Converse com nosso time comercial.
Vamos fazer um diagnóstico do seu contrato atual e preparar sua empresa para um 2026 mais eficiente e previsível.