Orçamento

Guia de Mudanças: O que o cenário de 2025 ensinou aos planos de saúde (e como se preparar para o futuro)

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

No artigo anterior, analisamos os números que marcaram o ano, com destaque para a inflação médica e as novas regulações. Agora, a pergunta prática é: como essas mudanças impactam o dia a dia da gestão de benefícios na sua empresa?

O cenário de 2025 consolidou uma nova realidade onde “contratar e esquecer” não é mais uma opção. Para proteger o caixa da empresa e a saúde dos colaboradores, é preciso navegar com atenção por quatro pontos críticos.

1. A Realidade dos Reajustes

A expectativa de reajustes elevados se confirmou. A inflação médica (VCMH) continuou pressionando os custos, o que exige das empresas uma postura proativa.

  • Ação: Não espere a carta de renovação chegar. A revisão de contratos e o desenho de modelos com coparticipação ou redes customizadas são ferramentas essenciais para amortecer esse impacto.

2. O Rol da ANS e o Custo da Cobertura

O Rol de Procedimentos da ANS tornou-se mais dinâmico, com novas incorporações tecnológicas obrigatórias. Embora excelente para o paciente, isso eleva o custo assistencial do plano.

  • Ação: Entenda que mais cobertura significa, inevitavelmente, custos maiores. Acompanhar a sinistralidade mês a mês ajuda a prever se o seu contrato está equilibrado ou se caminha para um reajuste técnico severo.

3. Telemedicina: De “Opção” a “Solução”

Se antes era tendência, em 2025 a teleconsulta se firmou como a principal porta de entrada do sistema.

  • Ação: Incentive o uso! Empresas que estimulam a telemedicina reduzem idas desnecessárias ao pronto-socorro, diminuindo o custo do plano e oferecendo atendimento mais rápido e confortável ao colaborador.

4. Gestão de Riscos baseada em Dados

A análise de risco deixou de ser exclusividade das seguradoras. O RH agora precisa atuar como um gestor de saúde populacional.

  • Ação: Monitorar doentes crônicos e promover ações preventivas (como campanhas de vacinação e check-ups) é a única forma de controlar a sinistralidade a longo prazo.

Recomendações Práticas para o RH

Diante deste cenário, o gestor de Recursos Humanos precisa:

  • Antecipar-se: Começar a negociação de renovação com pelo menos 3 meses de antecedência;
  • Dialogar: Ter uma consultoria especializada que traduza o “economês” das operadoras para a realidade do seu negócio;
  • Equilibrar: Buscar no mercado opções que mantenham a qualidade do atendimento sem estourar o orçamento.

O que vem por aí em 2026?

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