Orçamento

Hospitais investem em convênios médicos próprios

Parrini, do Moinhos de Vento: “Hoje, nosso hospital está cheio, mas se o paciente tiver dificuldade para nos acessar, podemos ofertar plano de saúde no mercado” — Foto: Nilani Goettems/Valor Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link https://valor.globo.com/empresas/noticia/2025/09/03/hospitais-investem-em-convenios-medicos-proprios.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor (falecom@valor.com.br). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.

Estratégia decorre do aumento da verticalização e de dificuldades de credenciamento junto às operadoras

Esse movimento é visto, por exemplo, no grupo hospitalar Kora, que em abril lançou uma operadora em Vitória (ES), onde mantém sua principal unidade. O Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, criou um plano de saúde inicialmente para seus funcionários, mas que pode futuramente ser aberto ao mercado.

A Rede Casa, com dez hospitais no Rio de Janeiro, já possui 130 mil usuários de seu plano Klini, fundado em 2020. O Hospital Sagrada Família, na zona leste de São Paulo, lançou convênio em 2020 e viu a base crescer de 5,5 mil para 21 mil clientes em 12 meses, segundo a ANS.

Hospitais veem seus planos como proteção diante da priorização de redes próprias por operadoras. Hoje, a verticalização ocorre mais em produtos de tíquete menor, mas já se observa movimento de operadoras tradicionais — como a Hapvida e a SulAmérica — em expandir hospitais e parcerias.

O plano da Kora tem 300 usuários, enquanto o do Moinhos de Vento já reúne 10 mil (metade funcionários, metade dependentes), com redução de 40% na sinistralidade após um ano. Executivos do setor destacam que os hospitais estão hoje em alta ocupação, mas podem ampliar a oferta caso as barreiras de credenciamento aumentem.

Segundo a Anahp, há três anos, apenas 16% dos hospitais associados tinham planos próprios, número que cresceu desde então. A aposta é que marcas fortes, especialmente em regiões com pouca presença de grandes operadoras, atraiam demanda. A Rede Casa deve fechar 2025 com 160 mil usuários em seu plano Klini.

Título da Matéria: Hospitais investem em convênios médicos próprios
Fonte: Valor Econômico

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